26 de junho de 2013

déf mental

Começou tudo à 5 anos atrás. Já passámos por tanto juntas desde então, já chorámos juntas, já rimos juntas, já atravessámos por tanto juntas. Na verdade, a nossa amizade já teve muito de bom, como teve de mau. Já estivemos sem nos falar durante 1 ano, em que nos víamos na escola, trocávamos olhares e seguíamos em frente. Lembro-me de quando éramos pequenas, não ligávamos a nada, éramos simplesmente nós a brincar nos intervalos e a correr atrás dos rapazes, quando ambas tivemos a nossa paixoneta que levou a uma grande discussão. Lembras-te? Aí eu pensei que te tinha perdido para sempre, e que uma parte de mim tinha saído da minha vida. Nunca devemos trocar uma grande amizade por um rapaz, o nosso erro foi esse. O que verdadeiro nunca deve ir embora, e a verdade é que tu voltaste e voltámos a dar-nos, e foi melhor do que nunca! As noitadas em tua casa, taças e colheres pelo ar, laranjas contra a parede, anúncios de shampô, banhos de sol, o fantástico leite condensado, o famoso bolo de cenoura que eu tanto gostava, enfim, inúmeras coisas aconteceram nestes anos. Sempre foste bem recebida pela minha família, tal como eu fui pela tua..A tua mãe tratou-me sempre como uma filha, e disso tenho muito a agradecer. O pior foi quando eu deixei de confiar em ti (tu sabes a que me refiro), e foi isso que nos afastou novamente. Acabei por te aceitar outra vez e, um ano depois, foi tudo por água abaixo, mas dessa vez a culpa tinha sido minha. E foi aí, que durante 1 ano não nos falámos! Realmente apercebemo-nos que crescemos. Já não somos as meninas que éramos dantes, já não somos aquelas marias-rapazes atrás dos meninos, já não somos as
meninas que não ligavam a nada. Crescemos, simplesmente. Na adolescência é quando sentimos mais as pessoas a ir embora e a falta que elas nos fazem, e foi isso, voltámos a dar uma nova oportunidade a nossa amizade e aqui estamos nós. Uma parte de ambas foi embora, já não temos 8 anos, já não temos o cabelito curtito, mas ainda temos aquelas brincadeiras de miúdas, aqueles momentos do ''fluffy'', as nossas maravilhosas web's, em que na maior parte oiço a tua mãe a gritar contigo e com a tua irmã e eu morro a rir. Lembraste quando éramos umas miuditas e era a moda das pulseiras? Lembraste de tirarmos fotos depois de estarmos a apanhar sol com a tua sis? Lembraste quando estávamos em casa da Inês e andámos a tirar fotos todas totós? Lembraste do Topázio?.. foi isso que eu senti falta. Senti falta de alguém que se preocupasse seriamente comigo, que me contasse tudo, que fizesse as maluqueiras comigo, que fosse corajosa comigo, e que desse valor à amizade como eu dou. Obrigada por tudo irmã!

ps: Tu já conheces estas fotos, mas são as que têm mais valor para mim, te amo



a nossa 1ªfoto (5ºano)

verão em tua casa (5º ou 6º ano)

a tal moda das pulseiras e as pics com a tua sis (6º ano)

festa de final de ano (7ºano)
casa da nês (7ºano)
o famoso topázio em cima de nós (8ºano)
último dia de aulas, quando deixámos o orgulho para
trás e eu fui-te pedir desculpa (9ºano)


18 de junho de 2013

trust? bullshit

Talvez um dia alguém encontre este meu blog. Vão ver o quanto eu cresci, que muita coisa mudou, mas que lá bem no fundo continuo a mesma Inês Oliveira de sempre. Se esse dia chegar, fica já aqui anotado: nunca confiem em ninguém. NUNCA! Porque até os mais próximos de vocês, aqueles em quem contas tudo, confias demasiado, falam mal de ti nas costas. Falem com o vosso cão ou gato, desabafem à noite, quando estiveres na cama, mas nunca confies em ninguém.

12 de junho de 2013

Him

À uns tempos atrás, estava a ver o jogo de futebol do meu grande Benfica contra o Porto, quando me apeteceu fazer um poema sobre o rapaz que eu mais amei na vida, e foi isto que saiu:

- Ainda me lembro quando entrei na sala
- E te vi pela primeira vez naquela aula
- Quem diria que íamos viver um amor perfeito
- Que tinha como base o amor e o respeito
- Com o passar do tempo a perfeição já não existia
- Em que só eu para o nosso amor contribuía
- Uma relação descontrolada em que só eu sofria
- E o meu coração só por ti batia
- Quando as lágrimas caiam era o pior momento
- Porque era a única forma de notares o meu sofrimento
- Os anos passaram e ''nós'' já tínhamos terminado
- Contudo, o nosso amor parecia que não tinha acabado
- Tentámos dar-nos uma nova oportunidade
- E se algo acontecesse dizíamos sempre a verdade
- O que eu não queria viver de novo voltou a acontecer
- Deste-me para trás e eu fiquei a sofrer
- As verdadeiras estavam lá para me apoiar
- Elas sabiam que tinha muito amor para dar
- Apaixonei-me completamente por ti, eras tudo para mim
- Quando agias de forma estranha comigo, não sabia porque eras assim
- Sofria, chorava, mas sempre acreditei no nosso amor
- Porque para mim tu eras mais importante que a dor
- Apesar de tudo, eras tu quem me fazia feliz
- E de tudo o que sofri ficou uma pequena cicatriz
- Só quero que saibas que vou sempre ficar contigo
- Porque além de teres sido meu namorado, és meu amigo
- És muito importante e comigo irás sempre ficar
- Por mais do que passemos juntos, eu nunca te vou abandonar.

30 de maio de 2013

Como é de se fazer notar, não cumpri a ideia que tinha prometido fazer. Com a escola, os testes, preparação para os exames e o desporto, não tenho tido tempo nenhum para vir cá. Precisava de desabafar e à muito tempo que quis vir cá, mas nunca vinha, por preguiça e medo também. Dia 21 de Abril de 2013 tive a tal visita de estudo a Cantanhede, para o qual eu estava ansiosa de ir, e porquê? Porque o António estaria lá, à minha espera, para me ver. De facto, estava bastante nervosa, e notou-se. Assim que o vi, a vergonha passou a um nível superior ao que estava à espera. Bochechas a corar, o tal tique de mexer no cabelo e não o olhar diretamente nos olhos, típico. Sinceramente, não estava com boa disposição e admito que, apesar de tudo, não foi a melhor altura para finalmente o conhecer. Estava mal disposta, com calor e ter saído do museu para o ir ver, talvez não tenha sido a melhor solução, mas a verdade é que o vi, e gostei de o ver, de o conhecer, sorri com as parvoíces dele, sorri por causa do sorriso dele, enfim, tudo de uma maneira muito simples ficou marcado para sempre. Recentemente, tivemos a pior discussão, por causa dos meus ciúmes. Quando nos conhecemos (via facebook) eu tinha-lhe dito que era uma pessoa ciumenta, nada de exageros, mas que era um pouco. O que eu nunca pensei era ter ficado ''apanhada'' por ele desta forma, vir a ter verdadeiros sentimentos por ele, o que levou a esta discussão. Tudo começou depois de nos vermos. Primeiro que tudo, não nos despedimos como deve ser. Depois, quando já estávamos a falar por mensagens, ele disse-me que eu estava estranha, diferente, disse-me também que estava arrependido pelo erro que tinha cometido tempos atrás. Eu perdoei-lhe, de certa forma porque ele merecia, mas perdoar não significa esquecer. Além disso, ele disse-me algo de que eu não estava minimamente à espera que acontecesse: ele disse que me amava. Porquê? Porquê? Sim, eu adorei quando ele me disse aquilo, tocou-me, mas, ele magoou-me, fez-me chorar, e só depois disso é que se apercebeu do que estava a perder? Sempre disseram que só damos valor quando perdemos, e pelos vistos, é verdade. Ele nunca me perdeu, só me afastou da vida dele, mas parece que ele fez de propósito. Fez com que eu tivesse sentimentos fortes por ele, fez-me acreditar que ele era diferente de todos os outros rapazes com quem eu tinha estado (e não deixa de ser), magoou-me e arrependeu-se. Depois disto tudo, ou antes, já não me recordo, disse que estava arrependido de não me ter beijado no dia em que nos vimos. Não me perguntem porque é que ele não me beijou, não me perguntem porque é que ele me queria beijar, porque é que ele me deveria ter beijado, porque, sinceramente, eu não sei. Não sei mesmo. Quanto à nossa discussão (que digamos que começou a partir disto, como já tinha referido), o António publicou um estado no facebook a dizer: Adoro quando empresto o meu ''cap'' às raparigas e ele fica com o cheiro delas.'' Não tenho razão? Por favor, disse-me aquilo tudo, de que estava arrependido, de me pedir desculpa milhares de vezes e depois deparo-me com isto. Não está correto, não estou habituada. Ele tinha-me dito que não era um rapaz ciumento, e eu não me importo com isso, mas acho que ele deveria (sendo ele ''meu amigo especial, sentimentos confusos'') proteger-me e não o faz. E eu disse-lhe para ele ir emprestar o ''cap'' dele às raparigas, para este ficar com o cheiro delas, e pronto, gerou-se a confusão. Talvez não o deveria ter dito, mas já tinha tudo acumulado e simplesmente explodi. Mereceu aquilo, mereceu aquelas palavras, mereceu saber que estava com ciúmes, chateada, zangada e principalmente, desiludida com ele. Desde então que não dirigimos mais a palavra um ao outro. Será que o orgulho é mais forte do que a saudade? Talvez seja, neste caso parece-me que sim. Eu tenho saudades de falar com ele, admito. Quantas vezes não escrevi uma mensagem para lhe mandar, mas acabei por apagar tudo? Imensas. Desta vez, acho que ele deveria pedir-me desculpa e assumir que estava errado. Talvez eu esteja a fazer mal ao não lhe dizer nada, mas também não quero parecer fraca e ele vai reparar que tinha saudades dele. Pior, eu não quero voltar a fazer o que fiz à tempos atrás, com o rapaz que eu amei toda a minha vida. Desta vez, hum, desta vez, eu não vou mostrar o meu lado fraco, prefiro ser orgulhosa do que sofrer. Depois deste desabafo, vou-me deitar e preparar-me para mais uma noite de sono, que amanhã, mais um teste para fazer. 00:40, 31 de Maio de 2013

10 de maio de 2013

Acabei de ter uma ideia. Começar a tornar o meu blog num diário. Todos os dias escrevo como foi o dia, o que passei, o que senti e isso, acho que me fazia muito bem, visto que sempre posso desabafar. Começo amanhã, até lá, vou postar uma música que me tem feito muito bem ultimamente.



tumblr may


9 de maio de 2013

ano novo, vida nova

Bem, a última vez que escrevi aqui foi em Julho de 2012. Após esse dia, muito se passou e chegámos finalmente a 2013. Admito que à uns tempos para cá, tive uma enorme necessidade de escrever aqui, mas não conseguia aceder ao meu blog. Além disso, ao ter criado o Tumblr, este sempre me ocupou e deu para substituir isto, só que aqui tenho muito mais à vontade para escrever e falar dos meus sentimentos, visto que tenho muito poucos seguidores. Este ano, uma nova vida começou, mudei e cresci. No entanto, parte de mim deseja voltar atrás no tempo. Acabei por conhecer dois dos meus ídolos: Justin Bieber e Diogo Piçarra, o que foi fantástico! Fui assistir ao concerto do Justin a 11 de Março e conheci o Diogo Piçarra na Queima, muito recentemente, 3/4 de Maio. A 4 de Março, comecei a falar com um rapaz que me veio a surpreender à medida que o fui conhecendo, pela positiva, claro. Era diferente dos outros todos, mais maturo, mais compreensivo, bom ouvinte e bastante simpático. Mandava-me mensagem todos os dias de manhã e à noite, falávamos durante o dia todo, o que me fazia sentir bem, porque nunca ninguém tinha sido assim comigo. À muito pouco tempo tivemos a pior discussão possível. Coisas estúpidas, simples e que não deviam sequer tornar uma simples conversa numa discussão tão forte. O que aconteceu? Pois bem, as lágrimas voltaram a escorrer-me pela cara, algo que não acontecia por um rapaz à muito tempo. Voltei a sentir tudo de novo, a dor de perdê-lo. Relações à distância nunca, mas nunca funcionaram comigo e lá está, foi um ponto que ficou bem marcado nesta discussão. Ele, na manhã seguinte, mandou-me uma mensagem a dizer claramente o que queria, ''uma amizade'', porque era ''o mais maturo e saudável'' para nós, palavras dele. As lágrimas voltaram a cair para cima do telemóvel, e porquê? Sim, eu nunca estive com ele pessoalmente, e não sei como é possível alguém se sentir tão atraída por um rapaz sem o conhecer, e vir a ter sentimentos fortes por ele, o que é o meu caso. Por isso é que eu chorei. Reviver tudo de novo, voltar a sofrer, não é, definitivamente, uma escolha. Respeitar a decisão de quem gostamos além de mostrar a nossa maturidade, mostra que queremos que essa pessoa seja feliz, mesmo que não seja connosco. Se dói? Dói, e não é pouco. Saber que o perdi (não é que nunca o tenha tido) e um dia ele vai encontrar alguém melhor, saber que não vou poder abraçá-lo como sempre desejei e ver o sorriso dele, os seus olhos verdes, dói. A verdade é que ainda me sinto desiludida e devastada com o que aconteceu, mas com tudo o que já passei no passado, aprendi a sofrer calada e a lidar com a situação. A ferida que estava a sarar, voltou a abrir. E agora? É esperar que volte a sarar, e esperemos que seja de vez.