30 de maio de 2013
Como é de se fazer notar, não cumpri a ideia que tinha prometido fazer. Com a escola, os testes, preparação para os exames e o desporto, não tenho tido tempo nenhum para vir cá. Precisava de desabafar e à muito tempo que quis vir cá, mas nunca vinha, por preguiça e medo também. Dia 21 de Abril de 2013 tive a tal visita de estudo a Cantanhede, para o qual eu estava ansiosa de ir, e porquê? Porque o António estaria lá, à minha espera, para me ver. De facto, estava bastante nervosa, e notou-se. Assim que o vi, a vergonha passou a um nível superior ao que estava à espera. Bochechas a corar, o tal tique de mexer no cabelo e não o olhar diretamente nos olhos, típico. Sinceramente, não estava com boa disposição e admito que, apesar de tudo, não foi a melhor altura para finalmente o conhecer. Estava mal disposta, com calor e ter saído do museu para o ir ver, talvez não tenha sido a melhor solução, mas a verdade é que o vi, e gostei de o ver, de o conhecer, sorri com as parvoíces dele, sorri por causa do sorriso dele, enfim, tudo de uma maneira muito simples ficou marcado para sempre. Recentemente, tivemos a pior discussão, por causa dos meus ciúmes. Quando nos conhecemos (via facebook) eu tinha-lhe dito que era uma pessoa ciumenta, nada de exageros, mas que era um pouco. O que eu nunca pensei era ter ficado ''apanhada'' por ele desta forma, vir a ter verdadeiros sentimentos por ele, o que levou a esta discussão. Tudo começou depois de nos vermos. Primeiro que tudo, não nos despedimos como deve ser. Depois, quando já estávamos a falar por mensagens, ele disse-me que eu estava estranha, diferente, disse-me também que estava arrependido pelo erro que tinha cometido tempos atrás. Eu perdoei-lhe, de certa forma porque ele merecia, mas perdoar não significa esquecer. Além disso, ele disse-me algo de que eu não estava minimamente à espera que acontecesse: ele disse que me amava. Porquê? Porquê? Sim, eu adorei quando ele me disse aquilo, tocou-me, mas, ele magoou-me, fez-me chorar, e só depois disso é que se apercebeu do que estava a perder? Sempre disseram que só damos valor quando perdemos, e pelos vistos, é verdade. Ele nunca me perdeu, só me afastou da vida dele, mas parece que ele fez de propósito. Fez com que eu tivesse sentimentos fortes por ele, fez-me acreditar que ele era diferente de todos os outros rapazes com quem eu tinha estado (e não deixa de ser), magoou-me e arrependeu-se. Depois disto tudo, ou antes, já não me recordo, disse que estava arrependido de não me ter beijado no dia em que nos vimos. Não me perguntem porque é que ele não me beijou, não me perguntem porque é que ele me queria beijar, porque é que ele me deveria ter beijado, porque, sinceramente, eu não sei. Não sei mesmo. Quanto à nossa discussão (que digamos que começou a partir disto, como já tinha referido), o António publicou um estado no facebook a dizer: Adoro quando empresto o meu ''cap'' às raparigas e ele fica com o cheiro delas.'' Não tenho razão? Por favor, disse-me aquilo tudo, de que estava arrependido, de me pedir desculpa milhares de vezes e depois deparo-me com isto. Não está correto, não estou habituada. Ele tinha-me dito que não era um rapaz ciumento, e eu não me importo com isso, mas acho que ele deveria (sendo ele ''meu amigo especial, sentimentos confusos'') proteger-me e não o faz. E eu disse-lhe para ele ir emprestar o ''cap'' dele às raparigas, para este ficar com o cheiro delas, e pronto, gerou-se a confusão. Talvez não o deveria ter dito, mas já tinha tudo acumulado e simplesmente explodi. Mereceu aquilo, mereceu aquelas palavras, mereceu saber que estava com ciúmes, chateada, zangada e principalmente, desiludida com ele. Desde então que não dirigimos mais a palavra um ao outro. Será que o orgulho é mais forte do que a saudade? Talvez seja, neste caso parece-me que sim. Eu tenho saudades de falar com ele, admito. Quantas vezes não escrevi uma mensagem para lhe mandar, mas acabei por apagar tudo? Imensas. Desta vez, acho que ele deveria pedir-me desculpa e assumir que estava errado. Talvez eu esteja a fazer mal ao não lhe dizer nada, mas também não quero parecer fraca e ele vai reparar que tinha saudades dele. Pior, eu não quero voltar a fazer o que fiz à tempos atrás, com o rapaz que eu amei toda a minha vida. Desta vez, hum, desta vez, eu não vou mostrar o meu lado fraco, prefiro ser orgulhosa do que sofrer. Depois deste desabafo, vou-me deitar e preparar-me para mais uma noite de sono, que amanhã, mais um teste para fazer. 00:40, 31 de Maio de 2013
10 de maio de 2013
9 de maio de 2013
ano novo, vida nova
Bem, a última vez que escrevi aqui foi em Julho de 2012. Após esse dia, muito se passou e chegámos finalmente a 2013. Admito que à uns tempos para cá, tive uma enorme necessidade de escrever aqui, mas não conseguia aceder ao meu blog. Além disso, ao ter criado o Tumblr, este sempre me ocupou e deu para substituir isto, só que aqui tenho muito mais à vontade para escrever e falar dos meus sentimentos, visto que tenho muito poucos seguidores. Este ano, uma nova vida começou, mudei e cresci. No entanto, parte de mim deseja voltar atrás no tempo. Acabei por conhecer dois dos meus ídolos: Justin Bieber e Diogo Piçarra, o que foi fantástico! Fui assistir ao concerto do Justin a 11 de Março e conheci o Diogo Piçarra na Queima, muito recentemente, 3/4 de Maio. A 4 de Março, comecei a falar com um rapaz que me veio a surpreender à medida que o fui conhecendo, pela positiva, claro. Era diferente dos outros todos, mais maturo, mais compreensivo, bom ouvinte e bastante simpático. Mandava-me mensagem todos os dias de manhã e à noite, falávamos durante o dia todo, o que me fazia sentir bem, porque nunca ninguém tinha sido assim comigo. À muito pouco tempo tivemos a pior discussão possível. Coisas estúpidas, simples e que não deviam sequer tornar uma simples conversa numa discussão tão forte. O que aconteceu? Pois bem, as lágrimas voltaram a escorrer-me pela cara, algo que não acontecia por um rapaz à muito tempo. Voltei a sentir tudo de novo, a dor de perdê-lo. Relações à distância nunca, mas nunca funcionaram comigo e lá está, foi um ponto que ficou bem marcado nesta discussão. Ele, na manhã seguinte, mandou-me uma mensagem a dizer claramente o que queria, ''uma amizade'', porque era ''o mais maturo e saudável'' para nós, palavras dele. As lágrimas voltaram a cair para cima do telemóvel, e porquê? Sim, eu nunca estive com ele pessoalmente, e não sei como é possível alguém se sentir tão atraída por um rapaz sem o conhecer, e vir a ter sentimentos fortes por ele, o que é o meu caso. Por isso é que eu chorei. Reviver tudo de novo, voltar a sofrer, não é, definitivamente, uma escolha. Respeitar a decisão de quem gostamos além de mostrar a nossa maturidade, mostra que queremos que essa pessoa seja feliz, mesmo que não seja connosco. Se dói? Dói, e não é pouco. Saber que o perdi (não é que nunca o tenha tido) e um dia ele vai encontrar alguém melhor, saber que não vou poder abraçá-lo como sempre desejei e ver o sorriso dele, os seus olhos verdes, dói. A verdade é que ainda me sinto desiludida e devastada com o que aconteceu, mas com tudo o que já passei no passado, aprendi a sofrer calada e a lidar com a situação. A ferida que estava a sarar, voltou a abrir. E agora? É esperar que volte a sarar, e esperemos que seja de vez.
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